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Timing, ele pode matar sua inovação

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Nos últimos anos fui avaliador em várias bancas de concursos de startups, participei de várias edições do Concurso ACELERA da FIESP, CNTUR, EISE, entre outras, enfim não consigo me lembrar de cabeça quantas Startups já avaliei, só em uma edição do concurso Acelera da FIESP para se ter ideia temos um total de quase mil inscrições.

Atuando nesse cenário acabo tendo contato com a nata da inovação e vejo na maioria das vezes bons projetos com bons profissionais e alguns acabam recebendo investimento, mas isso não é sinônimo de sucesso, além de um alinhamento cósmico, é necessário estar atento ao Timing.

Muitas vezes o público não está preparado para a inovação desenvolvida, além disso se o produto ou serviço depender de acordos com outras empresas, elas podem não aderir por existir conflitos de interesses com modelos de negócios já estabelecidos.

Vamos tomar como exemplo o Tablet, todos os conhecem pelas mãos da Apple, mas não foi a empresa de Cupertino a primeira a lançar o conceito, na verdade foi uma empresa de Seattle que lançou, uma tal de Microsoft, conhecem?

Para não ficar a dúvida olha a foto do Tio Bill segurando o modelo que foi lançado em 2002.

bill-gates-tablet-2002

Steve Jobs lançou o Ipad em 2010, é isso mesmo, 8 anos após a Microsoft ter anunciado o tablet, mas o por que naquela época o conceito não pegou?

São várias as respostas para essa pergunta, vamos aqui listar apenas três:

– Eles ainda eram pesados;

– A duração da bateria era curta;

– O sistema operacional não era adaptado ao novo formato.

Nesse processo de amadurecimento da tecnologia e do mercado podemos ver projetos morrendo na mão de uma empresa e renascendo como fênix na mão de outra.

É necessário encarar isso como processo natural da evolução tecnológica, claro é duro ver um conceito lançado por um e depois de um tempo ser relançado com melhorias por outro e fazer um grande sucesso.

Mas sucesso em inovação é meio relativo, pois muitas vezes o conhecimento adquirido no processo de desenvolvimento pode ser utilizado em novos projetos e quem sabe ser relançado com ajustes após a aderência do produto ou serviço no mercado.

Vemos isso se repetir também com as redes sociais, o Myspace foi lançado em 2003 e o Zuckerberg lançou sua rede social em 2004, não preciso dizer quem ganhou a batalha.

Enfim, se você desenvolveu um produto ou serviço inovador e ele não decolou talvez seja culpa do Timing, mas claro existem infinitas variantes e elas podem estar diretamente ligadas ao fracasso do seu projeto, muitas vezes o nome escolhido ou as parceiros estratégicas contribuiram para que seu negócio não alavancasse.

Tente encarar isso como um fracasso momentâneo, avalie o cenário e tente entender o que aconteceu, não deixe o orgulho falar mais alto, se chegar a conclusão que o projeto era realmente ruim enterre-o, se não fizer isso ele vai enterrar você.

Lembre-se que o conhecimento adquirido, as rotinas desenvolvidas do software, as pessoas que você conheceu ao longo do processo de estruturação da sua ideia te darão uma ótima bagagem para novos vôos, quanto mais experiente estiver, mais se cercará de pessoas tão inovadoras e talentosas quanto você e mais rápido será o processo de tirar projetos do papel.

Com vôos cada vez mais altos você também deve estar mais preparado psicologicamente para novas quedas que podem eventualmente acontecer, ninguém disse que o processo é fácil, você pode passar uma vida inteira lançando novos produtos e serviços e eles podem nunca emplacar, mas se você não tentar quais são as chances de algo dar certo?

O mais importante de tudo isso é que você terá histórias para contar e ninguém vai poder dizer que você não correu atrás dos seus sonhos.

Sinta-se um vencedor, pois a grande massa só é capaz de correr atrás dos sonhos dos outros, são incapazes de terem seus próprios sonhos.

Sonhe sozinho, sonhe junto com seus sócio por um mesmo objetivo, simplesmente sonhe!

“Sucesso é sonhar à noite e trabalhar de dia, ter os pés no chão e a cabeça nas estrelas.”

:: mande seus comentários, terei prazer em respondê-los.

Rancor não é para empreendedores

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Sabe aquele trabalho que você desenvolveu por alguns meses e ao entregar para o contratante, ele te informa que está passando por um momento sensível e que não vai poder lher pagar.

No primeiro momento, você engole seco, pois lembra dos profissionais envolvidos, alguns possuem filhos, outros pagam a universidade com o recurso da sua empresa.

Nós empreendedores temos uma responsabilidade enorme e enganam-se aqueles que pensam que os donos só se importam com o lucro, pelo menos os empreendedores que conheço em sua maioria estão muito mais preocupados em criar um ambiente agradável para que seus colaboradores possam ser felizes e com isso se tornarem mais produtivos, pois uma empresa é feita por pessoas e nada melhor do que ter pessoas engajadas envolvidas.

Mas o que fazer quando recebemos a notícia de que os contratantes não irão efetuar o pagamento?

Podemos dar uma porrada na mesa, chamar o cara de moleque, levar o caso para a justiça, já que você tem um contrato, mas essas seriam uma boa saída para resolver esse problema….?

Enfim, são várias as formas de responder a esse tipo de situação, mas se a empresa não for pilantra e você conhece o trabalho da pessoa, a melhor forma é tentar ajuda-lo, indicando clientes que possam dar um faturamento extra, permitindo que o seu contratante possa pagar o valor devido o mais rápido.

Mas e se o cara quebrou e ficou lhe devendo? Lembre-se, você tem créditos com ele, negocie, talvez ele possa indicar algumas empresas e o comissionamento poderá ser usado para ir quitando a dívida.

Ele também poderá trabalhar para você algum tempo, colaborando com suas iniciativas e parte do salário poderá ser utilizado para abatimento do valor da dívida.

Sei que é muito difícil chegar a esse grau de maturidade, pois é necessário trabalhar muito a sua <a href=”http://outboxidea.net/inteligencia-emocional/” target=”_blank”>inteligência emocional</a>, que inclusive é um dos meus artigos anteriores.

Tudo se resume a débitos e créditos, tire o fator emocional, não vai adiantar brigar e guardar rancor, imagine que essa pessoa poderá dar a volta por cima e vai se lembrar de como você a tratou quando estava passando por momentos difíceis, tenha em mente que um dia a sua empresa também poderá passar por momentos difíceis e seria ótimo contar com a compreensão de todos, não seria?

Temos muitos dias para passar aqui na terra e quando você guarda rancor isso não faz bem para a saúde e nem para os negócios, imagine você ficar evitando eventos, restaurantes, tudo porque você sabe que aquele desafeto pode estar presente.

Claro, você vai encontrar pilantras pelo caminho, mas mesmo assim são pessoas, cumprimente-as, apenas evite fazer negócios novamente, se em algum momento tiver que trabalhar com elas, encare isso de forma profissional e seja cauteloso.

Não saia falando mal por aí, pois as vezes aquela pessoa teve uma atitude não condizente por estar sobre pressão, o contratante em um momento de nervosismo pede até para você tomar as providências legais que quiser, pois não tem dinheiro, enfim, ele está passando por um momento difícil, exercite seu poder de autotranscendência.

Ninguém quer ficar devendo, tenha isso em mente, tire a variável emoção da equação, pois as pessoas que escutam você falando mal podem imaginar que serão o próximo alvo quando tiverem algum atrito pessoal ou profissional com você.

Pessoas erram e tem o direito de se retratarem, muitas inclusive por falta de maturidade não conseguem assumir seus erros diretamente e crescerem com eles, mas isso acontecerá algum dia, quando estiverem com sua inteligência emocional  mais desenvolvida.

Cabe a você empreendedor entender todo o cenário e saber tirar o melhor proveito da situação, trabalhando todo seu potêncial de negociador.

Negocie sempre!